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GERALD GARDNER (Fundador da Wicca Tradicional Gardneriana)

Floresta nevoenta

A WICCA TRADICIONAL

O valor atribuído à prática e filosofia herdadas através da preservação de uma linhagem iniciática sucessória é o que diferencia a Wicca Tradicional de abordagens mais contemporâneas.

A Wicca Tradicional é uma forma de prática religiosa neopagã que remonta à metade do século XX, com raízes profundas nas tradições esotéricas europeias. O termo "Wicca" ganhou destaque por meio do trabalho de Gerald Gardner (1884-1964), frequentemente considerado o fundador da Wicca moderna. Gardner afirmava ter sido iniciado em uma antiga forma de bruxaria em 1939, e seu trabalho ajudou a estruturar e difundir a religião, especialmente após a revogação da Lei de Bruxaria no Reino Unido em 1951.

Embora a Religião tenha incorporado aspectos do ocultismo ocidental, esoterismo, magia cerimonial e folclore pagão, seus fundamentos permanecem centrados na estrutura iniciática, na dualidade divina (Deusa e Deus) e no ciclo natural de nascimento, vida e morte. O valor atribuído à prática e filosofia herdadas através da preservação de uma linhagem iniciática sucessória é o que diferencia a Wicca Tradicional de abordagens mais contemporâneas.

A Wicca Tradicional distingue-se por suas práticas estruturadas e iniciações formais realizadas em covens. Seus rituais e ensinamentos são passados oralmente, preservando uma linhagem que remonta a Gardner ou a outras figuras proeminentes do período inicial da Wicca. Essa linhagem direta é um elemento crucial da Wicca Tradicional, separando-a de outras formas de neopaganismo ou de práticas ecléticas.

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ALEX SANDERS (Fundador da Wicca Tradicional Alexandrina)

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A WICCA TRADICIONAL ALEXANDRINA

Alex, que ficou conhecido como "Rei das Bruxas", foi iniciado na Wicca Gardneriana em 1963.

A Tradição Alexandrina da Wicca foi fundada no início dos anos 1960 por Alex Sanders (1926-1988) e sua esposa, Maxine Sanders, no Reino Unido. Alex, que ficou conhecido como "Rei das Bruxas", foi iniciado na Wicca Gardneriana em 1963, mas rapidamente começou a desenvolver sua própria variante da religião, introduzindo elementos de magia cerimonial e um enfoque em rituais mais elaborados.

Por serem ambas consideradas vertentes do que se chama Wicca Tradicional, a Tradição Alexandrina compartilha muitos aspectos com a Tradição Gardneriana, incluindo o sistema de graus iniciáticos, a estrutura ritualística e a prática em covens. No entanto, os Alexandrinos são conhecidos por incorporarem práticas adicionais da magia cerimonial, como a Cabala e o uso intensivo de invocações formais, sendo isso marca registrada das adaptações de Sanders.

No final da década de 1960 e início da década de 1970, a Tradição Alexandrina se expandiu rapidamente, especialmente no Reino Unido e na América do Norte, atraindo praticantes que apreciavam a ênfase na ritualística elaborada e nos mistérios cabalísticos. O legado de Alex Sanders é amplamente lembrado por sua habilidade em popularizar a Wicca durante um período de grande interesse público por práticas ocultistas e por promover a aceitação da Wicca como uma religião genuína e distinta.

Atualmente, a Tradição Alexandrina segue florescendo com covens espalhados globalmente, incluindo o Brasil, que permanecem fiéis aos princípios estabelecidos por Alex e Maxine Sanders.

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MAXINE SANDERS (Esposa de Alex Sanders e Cofundadora da Tradição)

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INICIAÇÃO E LINHAGEM

A iniciação é um rito fundamental que não só consagra o indivíduo à Tradição, mas o conecta a uma corrente espiritual e prática que remonta aos fundadores da Religião.

Ser um bruxo tradicional na Wicca implica seguir uma prática religiosa que está enraizada na preservação de uma linhagem iniciática. O conceito de linhagem é central para a Wicca Tradicional, uma vez que as práticas e os ensinamentos são transmitidos de forma direta, de iniciador para iniciado, sempre cruzando gêneros (mulheres só iniciam homens e homens só iniciam mulheres).

A iniciação é um rito fundamental que não só consagra o indivíduo à Tradição, mas o conecta a uma corrente espiritual e prática que remonta aos fundadores da Religião, como Gerald Gardner (no caso dos bruxos Gardnerianos) ou Alex Sanders (no caso dos bruxos Alexandrinos). Assim, ser iniciado em um Coven Tradicional significa herdar conhecimentos, filosofias e práticas transmitidos ininterruptamente de homem para mulher e de mulher para homem, em uma linha sucessória conhecida como Linhagem, desde os fundadores até o recém iniciado. Não é suficiente apenas se identificar com a Tradição Alexandrina para ser considerado um Alexandrino. É imprescindível ser iniciado por alguém com Linhagem genuína e válida, dentro de um Coven igualmente válido.

Os bruxos tradicionais praticam em covens, grupos geralmente fechados que operam de maneira hierárquica. O sistema de graus iniciáticos estrutura o progresso espiritual e mágico do iniciado, sendo cada grau um passo em direção ao aprofundamento no conhecimento e nos mistérios da Tradição. A fidelidade à linhagem é um marco da Wicca Tradicional, pois garante a continuidade de práticas que remontam às origens da religião.

Em contraste com praticantes ecléticos, que muitas vezes formam suas próprias práticas a partir de várias fontes, o bruxo tradicional segue um conjunto formal de ensinamentos, cuja autenticidade é garantida pela sucessão iniciática. Por isso, os covens tradicionais preservam com zelo seus mistérios e transmitem rituais e ensinamentos de forma cuidadosa, não realizando cerimônias públicas nem permitindo visitas a seus rituais privados.

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SHIRLEY CABRAL (Sumo Sacerdotisa do Acqua Matrem, Mater Matrix da Tradição e Fundadora do Coven do Rio)

A TRADIÇÃO ALEXANDRINA NO BRASIL

A Tradição Alexandrina chegou ao Brasil por meio de duas fontes: uma Linha Estadunidense e outra Irlandesa.

O primeiro Coven Alexandrino Tradicional no Brasil foi o Acqua Matrem, criado com a missão de formar os primeiros líderes de Covens Alexandrinos no país. Seus membros, brasileiros iniciados em um Coven Alexandrino da cidade de Peabody, nos Estados Unidos, receberam orientação direta dos Elderes do exterior, que visitaram o Brasil em diversas ocasiões para participar de rituais e treinamentos. Entre essas visitas, destacou-se a de Maxine Sanders, cofundadora da Tradição Alexandrina, que esteve no Rio de Janeiro, compartilhando seu conhecimento e participando de momentos no círculo mágico com os membros do Acqua Matrem.

Após o longo treinamento sob tutela dos Elderes, Shirley Cabral foi elevada ao grau de Sumo Sacerdotisa e assumiu a liderança do Acqua Matrem até a conclusão do treinamento dos demais membros, e sua atuação pavimentou o caminho para o desabrochar da Tradição Alexandrina em solo nacional, se tornando a Mater Matrix dos covens de origem estadunidense no Brasil. 

Com sua missão cumprida, o Acqua Matrem foi desfeito, e seus membros se dispersaram pelo país para fundar os próximos três Covens Alexandrinos: um deles foi o Coven do Rio, fundado pela própria Shirley.

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ALAN COHEN (Sumo Sacerdote do Coven do Rio)

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O COVEN DO RIO

O Coven do Rio é um Coven de Treino. Sua missão é acolher indivíduos cuja essência esteja em sintonia não apenas com a Tradição Alexandrina, mas também com o trabalho específico deste grupo.

O Coven do Rio foi fundado por Shirley Cabral, ex-Sumo Sacerdotisa do Acqua Matrem, em Yule de 2017. Shirley liderou o grupo até meados de 2019, quando concluiu o treinamento de Alan Cohen, seu sucessor, que foi elevado à posição de Sumo Sacerdote e Líder do Coven do Rio, posição que ocupa até o presente. 

 

O trabalho de Alan impulsionou o surgimento de Covens-filhos, Covens ativos que descendem do Coven do Rio, o que contribuiu para solidificar a Tradição Alexandrina não apenas no Rio de Janeiro, como também no Paraná, Rio Grande do Sul, Barra do Piraí, Quebec (Canadá) e mais recentemente no Ceará. Além disso, o Coven do Rio passou a adotar uma presença virtual mais ativa, com o lançamento de um site oficial, perfil no Instagram, podcast e blog.

O Coven do Rio é um Coven de Treino. Sua missão é acolher indivíduos cuja essência esteja em sintonia não apenas com a Tradição Alexandrina, mas também com o trabalho específico deste grupo, os introduzindo ao círculo mágico e os ensinando as práticas, conhecimentos e filosofias que vêm sendo transferidas através de nossa Linhagem desde Alex Sanders.

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ALEX E MAXINE SANDERS (Fundadores da Tradição Alexandrina)

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O TRABALHO EM COVEN

Nós não somos uma família, um grupo de amigos ou um círculo de terapia.

Alex Sanders acreditava que aqueles que superavam os testes de ingresso em um Coven não eram novos membros chegando à Tradição, mas antigos bruxos retornando para casa. Assim, todos os iniciados seriam almas que já trabalharam juntas em vidas passadas e que renascem para continuar esse trabalho.

Nossa vivência reforça essa crença, e como um Coven de Treino, nossa missão é guiar os iniciados no caminho dos mistérios da Tradição, conduzindo-os no processo de autoconhecimento, autodomínio e no desvelar da verdadeira essência, levando-os a descobrir sua Verdadeira Vontade.

Nós não somos uma família, um grupo de amigos ou um círculo de terapia. Somos, essencialmente, um grupo comprometido com um trabalho mágico profundo e tradicional, onde a seriedade, a Verdadeira Vontade e a devoção aos Deuses são requisitos mínimos para acompanhar o ritmo do coven. Nosso compromisso está na busca incessante pela excelência nas artes mágicas e na profunda conexão com o sagrado.

Nossa filosofia é encapsulada no lema inspirado por uma máxima de Alex Sanders: "Eleve tudo sempre ao mais alto nível". Esse princípio reflete nosso compromisso com a busca contínua pela excelência e evolução em nossos rituais e práticas mágicas, ao mesmo tempo em que respeitamos e honramos a essência desta tradição.

Os membros deste coven são, por natureza, bastante reservados e raramente participam de eventos ou festivais públicos. Preferem concentrar-se no trabalho íntimo de seu círculo interno, estabelecendo contato apenas por canais específicos. Aspirantes a ingressar neste grupo devem possuir um desejo genuíno de se dedicar à prática mágica intensiva, aprofundar seus estudos e explorar profundamente sua jornada interior. Além disso, é essencial que valorizem a discrição, a reserva e o silêncio como princípios fundamentais.

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